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Erros comuns na precificação de terceirização de frotas e como evitar

A terceirização de frotas é, hoje, um dos segmentos de maior crescimento no setor de mobilidade corporativa. Ao mesmo tempo, é também o mais complexo e o que mais destrói margem quando mal precificado. Isso acontece porque muitos gestores tratam a terceirização como uma extensão do RAC ou da assinatura, quando, na verdade, ela exige:

  • modelagem financeira;

  • análise profunda de custos;

  • projeção de risco;

  • estruturação contratual rigorosa;

  • capacidade preditiva;

  • simulações de cenários macro e microeconômicos.


A maioria das locadoras que quebra margem na terceirização não está errando na operação. Está errando no pricing.

Os três erros abaixo são os mais comuns — e cada um deles tem impacto direto sobre o lucro, o risco e a sustentabilidade do contrato.


1. ERRO 1 — Ignorar a estrutura de financiamento e o custo do capital na precificação de terceirização de frotas

A terceirização, diferente do RAC, envolve contratos longos, capital intensivo e ciclos de renovação previsíveis. O financiamento não é apenas uma fonte de recursos — ele é uma variável central da precificação.


Por que isso destrói contratos:

  • o custo financeiro pode variar ao longo do ciclo;

  • as parcelas influenciam o fluxo de caixa mensal;

  • taxas como CDI, IPCA e juros bancários alteram o preço mínimo;

  • o descasamento entre recebimento e pagamento gera risco financeiro;

  • contratos longos amplificam qualquer erro de cálculo.

Um contrato de 36 meses com cálculo incorreto de financiamento pode consumir até 40% da margem projetada.


Estrutura financeira que deve entrar no pricing:

  • CET (Custo Efetivo Total) do financiamento;

  • tipo do financiamento;

  • juros embutidos;

  • indexadores futuros;

Se o financiamento não estiver modelado corretamente, todo o pricing está errado.


2. ERRO 2 — Subestimar custos operacionais e variáveis ocultas

A terceirização exige uma gestão operacional muito mais profunda do que o RAC. E a maioria das locadoras erra por subestimar variáveis que parecem pequenas, mas que, acumuladas, detonam a margem.


Principais variáveis negligenciadas:

  • manutenção preventiva e corretiva real por perfil de uso;

  • pneus e componentes de desgaste acelerado;

  • seguro por região e por categoria de cliente;

  • tempo de substituição (veículo reserva);

  • quilometragem excedente além da prevista;

  • custos administrativos e de atendimento;

  • inadimplência e risco financeiro.


Um contrato corporativo de 36 meses pode ter até 17 eventos operacionais diferentes que impactam o custo total.


Quando uma locadora precifica usando apenas um percentual do valor do carro, ela está ignorando a realidade de campo — e tomando risco financeiro sem remuneração adequada.


3. ERRO 3 — Falta de política de reajuste, margem mínima e revisão contratual

Contratos longos SEM política de reajuste são bombas-relógio financeiras.

As variáveis abaixo mudam ao longo de 24 a 48 meses:

  • juros;

  • seguros;

  • manutenção;

  • preço de peças;

  • preço de mão de obra;

  • custo de capital;

  • valor residual;

  • comportamento da frota;

  • risco operacional;

  • inflação setorial;

  • IPVA.

Locadoras que não revisam seus contratos periodicamente operam com:

  • margem deteriorada;

  • risco crescente;

  • prejuízo oculto;

  • falta de previsibilidade.


Tudo isso pode ser resolvido com três políticas básicas:

  1. Política de reajuste anual indexada a indicadores reais;

  2. Política de margem mínima por contrato (e trava de recusa automática);

  3. Política de revisão contratual baseada em uso (disparada por gatilhos como quilometragem e manutenção).

Sem isso, a terceirização deixa de ser negócio e vira risco.


4. A terceirização como ciência financeira, não como aluguel de longo prazo

A operação exige que a locadora modele:

  • Fluxo de caixa;

  • Margem;

  • curva de residual;

  • análise de risco;

  • projeção de manutenção;

  • análise de carteira;

  • comportamento de clientes.


As locadoras que mais crescem no Brasil hoje não são as que oferecem menor preço. São as que:

  • precificam melhor,

  • conhecem seus custos em profundidade,

  • usam tecnologia para simular cenários,

  • controlam risco,

  • protegem margem com disciplina.

A terceirização é, acima de tudo, finanças aplicadas à mobilidade.


A terceirização de frotas só é realmente lucrativa para locadoras que:

  • dominam custos;

  • estruturam financiamento;

  • aplicam políticas de reajuste;

  • projetam riscos;

  • simulam cenários;

  • têm governança comercial;

  • utilizam dados como base para decisões.

Quem faz a precificação de terceirização de frotas “no olho” perde margem. Quem precifica com modelo matemático ganha previsibilidade e escala.


A LocPrice foi criada para que qualquer locadora — pequena, média ou grande — consiga precificar terceirização com o mesmo nível de precisão das gigantes do setor.

A plataforma permite:

  • modelagem financeira completa;

  • simulação de cenários com financiamento;

  • análise de margem e risco;

  • política automática de margem mínima;

  • cálculo inteligente de manutenção e residual;

  • acompanhamento por contrato.

Terceirização não é achismo — é matemática. E a LocPrice é a ferramenta que coloca essa matemática a serviço da lucratividade do seu negócio.

 
 
 

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