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Black Friday e precificação: Quando o desconto vira armadilha

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Descontar é fácil. Difícil é descontar sem destruir margem.


A Black Friday se tornou o momento do ano em que as empresas expõem sua maturidade (ou imaturidade) em pricing. Locadoras que compreendem a lógica econômica do desconto usam a data para fortalecer resultados.

As despreparadas simplesmente queimam margem sem perceber.


1. O desconto como ferramenta estratégica

Desconto não é brinde — é investimento em aquisição. Portanto, precisa gerar retorno.


Quando o desconto ajuda:

  • aumenta o lifetime value (LTV) do cliente

  • reduz o CAC

  • elimina ociosidade da frota

  • acelera negociações paradas

  • garante volume em contratos de longo prazo


Desconto bom é aquele que:

  • é calculado

  • mantém margem mínima

  • tem propósito

  • está inserido em estratégia comercial


2. Quando o desconto destrói margens

Desconto destrutivo tem sinais claros:

  • concedido sem simulação financeira

  • usado para “não perder contrato”

  • aplicado em clientes sem potencial

  • oferecido por pressão comercial

  • sem regra ou governança

  • sem avaliação de elasticidade da demanda


Impacto real:

Um desconto de 5% pode destruir entre 20% e 35% da margem líquida, dependendo da estrutura da locadora.


3. Black Fraude: o risco que destrói reputação

Manipulação de preço antes da Black Friday:

  • gera danos legais

  • reduz confiança

  • destrói valor da marca


O consumidor já monitora histórico de preços. Transparência virou vantagem competitiva.


Descontos não são inimigos — são ferramentas. O problema é usá-los sem cálculo.


Locadoras maduras usam sistemas como LocPrice para simular impacto e aplicar descontos com segurança técnica.


 
 
 

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