Margem x Volume: como equilibrar lucratividade em contratos longos de terceirização de frota
- Carla Cheab
- 1 de ago.
- 2 min de leitura
Em contratos longos de terceirização de frota, a estratégia de precificação precisa ser mais do que competitiva: precisa ser sustentável. Muitas locadoras apostam no volume para fechar grandes contratos, mas esquecem de um fator crucial — a margem real. Saber equilibrar esses dois elementos é o segredo para garantir lucratividade no longo prazo, sem colocar a operação em risco.
O dilema: volume alto com margem baixa vale a pena?
Para locadoras que atuam no modelo B2B, fechar contratos grandes pode parecer uma vitória. No entanto, contratos com dezenas ou centenas de veículos exigem uma análise cuidadosa da margem líquida por veículo.
Uma margem muito apertada, combinada a prazos longos, pode levar a prejuízos progressivos se os custos forem subestimados — especialmente com manutenção, sinistros, inflação de peças e depreciação acelerada.
Como equilibrar Margem x Volume de forma inteligente?
1. Conheça seu custo total por contrato (TCO)
Antes de oferecer qualquer valor, calcule com precisão:
Depreciação do veículo no período
Custo de aquisição e revenda
Manutenção preventiva e corretiva
Seguro e taxas
Gestão de risco (inadimplência, sinistros)
2. Simule cenários de risco
Avalie o impacto de variáveis como:
Aumento do IPCA
Flutuação de preços de peças
Atrasos na devolução
Excesso de quilometragem
Com esses dados em mãos, defina o limite mínimo de margem líquida aceitável.
3. Use o volume a seu favor, mas com planejamento
Contratos longos permitem diluir custos fixos e ganhar em eficiência operacional. Mas isso só se sustenta com controle ativo dos indicadores, como custo médio por km, tempo de imobilização e vida útil do ativo.
4. Negocie cláusulas de reajuste
Inclua cláusulas de reajuste anual ou por índice oficial (como IPCA ou INPC), garantindo que a margem não seja corroída ao longo do contrato.
Dica prática:
Utilize ferramentas de precificação automatizada como o LocPrice para modelar contratos com base em dados históricos, projeções e riscos operacionais. Isso garante decisões mais seguras e contratos mais rentáveis.
A precificação de contratos longos não pode se apoiar apenas no volume. É preciso projetar a operação ao longo do tempo, considerar riscos e proteger sua margem. O segredo está no equilíbrio: crescer com segurança é melhor que crescer rápido demais e perder dinheiro.
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